Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
terça-feira, 19 de março de 2013
"perjúrio,"
eu não tomarei este lado. ora, nem mesmo alvo por explícito!
não deitarei à relva da noite que te ouve, nem ao palco do ar fictício
da morada refém em desigual referência ou alta que te comprem
eu não abrirei os teus olhos mais.. eu sequer, posso te sentir
ao crime que te referi, ao prêmio da minha carne, é: tão.. tarde
ah, eu.. preferia ter-lhe o retrato em branco, à vénia única de ti
mas, hoje/amanhã e depois eu não tentarei a porta que te abre
cai. peça da minha virtude!! tão impulso de reter-me ao chão..
prévia da minha mão.. minha mesa de frutas e o único pão
tal registro da letra que te corre o ventre, da pena que te quer
cai. peça da minha íliada preparada pra perder.. do pecado e fé.
terra de contos quaisquer.. à linha de partes e curvas e frentes..
ao exercício de mentir-te mil dias, mil vezes.. mil letras, e. sempre
Soneto de Azke
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Brincadeira tem hora
é reconfortante
Somente nesse patamar
as brincadeiras
são possíveis
Não gosto de ludicidade
com os corações
alheios
JORGE MEDEIROS
(15\09\2010)