Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 11 de agosto de 2012

[Esqueço-me dos dias, restam noites abandonadas]

Esqueço-me dos dias, restam noites abandonadas,

silêncios alguns,
sombras que voam em frenesim,
quando encontro a minha, apiedo-me sem razão.

Tempos estranhos, delírios
intermináveis,
de nada valeram sonhos, encontros, fugas,

resisto-me.

Descalça te imagino, cousas minhas,
cabelos desfraldados ao vento que vem de norte
tapam o sorriso que sempre sobreviveu em
esconderijos meus,
que sejam secretos qual o invísivel rorejar disperso pelos nossos regaços numa manhã cendrada.

Assim a noite pariu arco-íris, afirmo-te.
Assim a noite escondeu os silêncios das sombras.

Assim se libertou o perfume do rosmaninho que cobre
as falésias por segar.

Poema de Ricardo Pocinho (Transversal)

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