Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"(ela.)Niveal,"

habita-me! à dita reverência consumida de qualquer calor..
desvia meu pêndulo sob o restante deste alarido alvo-coração
lacerado. e posto às páginas de letras deferidas por obsessão
ora, habita-me à pele que te possui um lapso de filme em torpor..

aqueda-me! qual emancipação de lar obstuso, tal um enigma irreal
cala o meu desejo de sequências e pecados, e(de) tentar ainda mais..
meu exercício, meu arbítrio de continuar-te à metade de ti(tão..) voraz
ah.. aqueda-me em escultura do teu corpo livre em nú desfile carnal

ora.. não me vê em correntes que te seguem com as pontas dos olhos?
não concede o teu tempo a este pátio de pilhérias e paragem de espólios?
incidência. de tentar-te à uma fracção imersa em dependência que te curva..

ah.. eu, deixaria os meus arremessos de lado, culparia meus (todos)pecados
minhas breves decisões, ora dormentes, deste inapto alvo/palco/pacto vago
ah..qual ilusão à pele que te toca?ao sonho que te sobra?(e.chuvas/e.chuvas?)

Soneto de Azke