Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fluxo Bélico

Rimbaudelaire
Toltóiévski
Viva a França
Mamãe Rússia

Ernest Hemingway
John dos Passos
e. e. cummings
motoristas de ambulância
em frentes de batalha

A orelha de Van Gogh
O nariz de Gogol
O braço de Blaise Cendrars
Feijoada completa

Fogo morto
Água viva
José Lins
Clarice Lis—

Nabokov escrevendo no carro
A biografia das borboletas
Nabokov perdendo partidas
De xadrez para ninfetas

Castelo de Axel
Castelo de Otranto
Castelo de Merlin
Castelo de Âmbar
Castelo dos Destinos Cruzados
Castelo Mal-Assombrado
Castelo de Rilke
Castelo de Kafka
Castelo de Areia
Castelo de Cartas

SafoVII a.C. gerou Casanova1725
que gerou Sade1740 que gerou Byron1788 que gerou
Baudelaire1821 que gerou Rimbaud1854 que gerou
Wilde1854 que gerou Gide1869 que gerou Lawrence1885
que gerou Miller1891 que gerou Céline1894 que
gerou Bataille1897 que gerou Nabokov1899 que gerou Bukows-
Ki1920 gerou Pedro Juan Gutierrez1950 xxxxx
Uma elite miserável
que gerou o Anônimo do século XXI
que escarrou cobras e lagartos
espumou chuvas e trovoadas
e chutou o pau da barraca

Poema de Andri Carvão

Capítulo

“Capítulo”








carta
causa
e
vaga
por
ávidos factos e/m consequência

(incauta)

evidência
(pausa...)

sendo
a
água.

a
venda
e o ar...

do ensejo retrato por um fixo testemunho de corpos sob o enleio-preço e.ao final

do
inicio
de ti
que
não te houve

a restar
e
aqui.

o que te deixo por tudo do sopro de mim.








...













Acto ø - “Subida”








a
imagem
mensagem
adversidade
a
vontade
(vontade)
vontade

a
escala perfeira
tala re-feita
o braço por armar
o fácil
a destruir
o
raso
rastro
e
ir

acima do céu por e.evidência...

por uma colheita vista
mais que pretendida,
dita.
à margem dos lagos e todos os mares
teus
ou
das
tuas tranças
em alivio de mente
imagens
soltas
(tantas)

e fixo.

o meu raio-rumo pertencido.
em alvorada declarada
e tempestade de lâmina
farta
a
predispor
a
levantar-se ao ar,
e dos sonhos
e dos sonhos
ou
do
que haver a presença
de ti
a presença

eu
entrego
(apenas.)

o
meu passo de ida e frente em presente do sempre e.do sempre ao calor e.interno de ti a te pertencer(pretensão...)

por
um detalhe ao imerso
ao anexo
do
verso
a saber

(a saber)

ter
a saber
e tudo
e
de ti

qual inteira de curvas inclinadas ou até mesmo ao custo versado que eu dispuser em discurso desuso ora.pra te procurar

deixe,


a letra pra depois...














Poema de Azke